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quinta-feira, 21 de maio de 2009

MUDAMOS!!!

DEVIDO À ALGUMAS FACILIDADES DO WORD PRESS E POR OUTRO LADO À ALGUMAS LIMITAÇÕES DO BLOGGER, MUDAMOS PARA http://bombeirofreitas.wordpress.com/.

NÃO DEIXE DE ACOMPANHAR OS NOVOS POSTS E ESTUDOS!

ESTE BLOG FICARÁ INATIVO, SENDO O ENDEREÇO http://bombeirofreitas.wordpress.com/ ATUALIZADO SEMANALMENTE!!!

QUALQUER DÚVIDA OU CRÍTICA bombeirofreitas@gmail.com .

UM GRANDE ABRAÇO!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Análise da temperatura dentro do Container.





O gráfico acima representa as temperaturas aferidas dentro de um container com simulação de um incêndio localizado no canto superior com material combustível de madeiras (compensado), papelão e papel.

Foram afixados quatro pontos de medição no centro do container com a seguinte variação de altura: 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0m. A queima foi realizada no mês de Março de 2009, com duração de aproximadamente 49 minutos e 55 segundos.

Em relação à altura de colocação e à temperatura máxima e mínima, podemos montar a seguinte tabela:

 

temp. ambiente

0,5 m

1,0 m

1,5m

2,0m

TEMP. MIN (ºC)

22

19,72 °C

24,14 °C

25,88 °C

26,7 °C

TEM. MÁX (ºC)

29,4

284,29 °C

456,46 °C

666,54 °C

842,67 °C

Ou seja, um bombeiro andando pelo local, estará sujeito a temperaturas da ordem de aproximadamente 900ºC nas regiões próximas da sua cabeça. O peito estará sujeito a um ambiente da ordem de 700ºC. As regiões menos afetadas – membros inferiores – estarão sujeitos à temperatura da ordem de 300ºC.

Comparando-se o gráfico obtido com as temperaturas e o gráfico idealizado do flashover podemos estabelecer a seguinte comparação: (VER FIGURA 02)

Importante frisar-se que no gráfico das temperaturas o incêndio não permanece até o final sem ser perturbado, como no primeiro gráfico (teórico). Ocorre sua extinção por combate com as mangueiras; ou seja, justifica-se a diferença existente na parte final dos gráficos (declínio). Todavia, nota-se semelhança nas curvas iniciais do gráfico; a fase de flashover – generalização do incêndio – é bem nítida nos dois gráficos. O experimento realizado no container é bem próximo a um incêndio real.

Com certeza, há de pensar que o uso de roupas de aproximação e EPI completo de combate a incêndio reduzem muito a situação (VER FIGURA 03):

 Aqui nos temos quatro sensores posicionados nas seguintes regiões: bolso interno da capa de aproximação, pescoço, perna e braço direito (punho).  O aluno Mario Ferreira permanece à aproximadamente 3 metros do foco do incêndio. Ao final do exercício ele se desloca para a porta de entrada, ficando mais afastado do foco. Neste caso temos os seguintes valores máximos de temperatura ao qual o bombeiro foi submetido:

 

 

Bolso interno da capa

Pescoço (interno à capa)

Joelho

Punho

TEM. MÁX (ºC)

(aproximadamente)

35°C

50 °C

47 °C

43 °C

 Em outra medição semelhante alcançamos os seguintes resultados (VER FIGURA 03): 

 

Bolso interno da capa

Mão (interno à luva)

Ombro (interno à capa

Coxa (externo à capa)

Capacete (externo ao capacete)

TEM. MÁX (ºC)

(aproximadamente)

40°C

42 °C

42 °C

61 °C

150 °C

 

Na região próxima ao capacete, pelo lado externo, registra-se temperaturas aproximadas a 150 °C.

 (VER FIGURA 5)

 

Bolso interno da capa

Perna (interno à capa)

Costa (interno à capa)

Capacete (externo ao capacete)

TEM. MÁX (ºC)

(aproximadamente)

40°C

50 °C

40 °C

140 °C

          

   Novamente, na região próxima ao capacete, pelo lado externo, registra-se temperaturas aproximadas à 140 °C.

 

CONCLUSÕES

 

ü      O modelo teórico do flashover aproxima-se muito à realidade;

ü      A 2 metros de altura o local de um incêndio poderá alcançar valores da ordem de 900 °C;

ü      A 1,5 metros de altura o local de um incêndio pode alcançar valores da ordem de 700 °C;

ü      Experiências afirmam que o corpo humano suporta temperaturas de até 127 °C por 20 minutos;

ü      È impraticável que o bombeiro permaneça em um local de incêndio faltando qualquer uma das partes do EPI;

ü      A falta de qualquer uma das peças de EPI (balaclava, roupa completa de aproximação, capacete, botas, luvas, EPR) se não trouxer prejuízos fatais aos bombeiros, causará lesões imediatas ou prejuízos inestimáveis para o socorro;

ü      Qualquer tipo de acidente com um bombeiro desviará atenção de outros bombeiros, em detrimento de vitimas e da extinção do incêndio;

ü      O bombeiro em qualquer tipo de progressão ou deslocamento deverá andar agachado ou abaixado, evitando manter a cabeça em regiões de alta temperatura. Deve sempre observar que não somente a chama oferece riscos, mas principalmente a fumaça;

ü      Efeitos do calor no organismo: dificuldade de concentrar-se, confusão mental, dificuldade de obedecer a ordens simples e orientações (como por exemplo fechar o esguicho), dor de cabeça, debilidade, convulsão e desmaios.

ü      È fundamental que ao sair de um local aquecido, o bombeiro ventile o corpo, evite o choque térmico e beba líquidos;

ü      O crescimento e o pico de temperatura se dão em um intervalo menor que 10 minutos; ou seja, é necessário que o bombeiro esteja atento: o local que se encontra em uma situação suportável pode transformar-se em um inferno em poucos minutos.

ü      A adaptação dos bombeiros à situações de fogo real é imprescindível.

CBMDF/7 Seção do EMG/Grupo de pesquisa na área de combate a incêndio urbano.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Vídeo que se pode observar quanto resiste uma mangueira de combate à incêndio.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bombeiros lançam serviço de moto-resgate

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal vai apresentar à população do Distrito Federal, no aniversário de Brasília (21/4), o serviço de moto-resgate. O objetivo é diminuir o tempo de atendimento às vitimas no horário crítico do trânsito, quando há dificuldade no deslocamento de viaturas.

São 26 motos equipadas para atender qualquer emergência. "O serviço vai ajudar nas ocorrências salvamento, acidentes de trânsito, atropelamentos, entre outros", revela o Capitão Vieira. Os bombeiros trabalharão em duplas e terão à disposição materiais de primeiros-socorros, desfibriladores e equipamentos necessários para tratar de traumas.

"Nosso trânsito não suporta mais a mesma qualidade operacional de antes. Está muito pior", declara. Os bombeiros que farão esse tipo de atendimento receberam treinamento junto aos policiais do Comando de Policiais Rodoviários (CPRV). Por enquanto, as motos serão empregadas em cinco pontos do DF: Colorado, Taguatinga, Estrutural, Park Way e Riacho Fundo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Qual é a maior temperatura que o corpo pode agüentar?



Ingrid Tavares

Sir Charles Blagden, um médico inglês do século 18, tentou responder na raça. Ele entrou num cômodo aquecido a 105 °C com um cachorro, alguns ovos e um bife cru. Em 15 minutos, ele e seu melhor amigo saíram intactos, e com o almoço quase pronto: os ovos ficaram cozidos e o bife, bem passado. Testes mais recentes mostraram que dá para agüentar temperaturas de até 127 °C por 20 minutos. E até você já deve ter chegado perto disso: numa sauna seca, por exemplo, o termômetro bate nos 90 °C. A gente agüenta o tranco por causa do suor. Ele rouba calor do corpo quando evapora – a água usa energia para acelerar suas moléculas até que elas "pulem" para o ar em estado gasoso. E essa energia sai do calor da pele, que dá uma esfriada. Desse jeito o corpo consegue manter os órgãos na saudável faixa dos 37 °C. A morte por insolação, aliás, chega quando a temperatura lá dentro passa dos 42 °C. E ela pode vir mais rápido quando a umidade do ar está alta. Quando isso acontece, a maior parte do suor não encontra "espaço" para evaporar. E perde o efeito refrescante. Com a umidade acima de 75%, uma temperatura de 50 °C beira o insuportável. Dentro de uma banheira é pior ainda: o efeito do suor é zero. Quem ficar mais de 3 minutos com a água a uns 45 °C, vai sair do ofurô com tanta saúde quanto os ovos de sir Blagden.

Extintor de incêndio classe C - Ensaio

NBR 12992/93.

Resumo do procedimento: A estrutura do extintor é montado à 250mm de uma chapa metálica eletrizada à 100kV. Não deve ocorrer descarga elétrica. Observar o minuto 0: 57seg.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Viatura que nunca baixa...

Fumo dos incêndios faz tão mal como fumar muito durante muitos anos - estudo

Lisboa, 10 Jul (Lusa) -- Um quinto dos bombeiros, com uma média de idades de 33 anos, apresenta lesões nas vias respiratórias semelhantes aos grandes fumadores com mais de 40 anos, danos atribuídos à exposição ao fumo, apurou um rastreio inédito.

Lisboa, 10 Jul (Lusa) -- Um quinto dos bombeiros, com uma média de idades de 33 anos, apresenta lesões nas vias respiratórias semelhantes aos grandes fumadores com mais de 40 anos, danos atribuídos à exposição ao fumo, apurou um rastreio inédito.
A conclusão resulta do "estudo sobre a saúde do bombeiro português e impacto respiratório desta actividade", uma iniciativa da Associação Chama Saúde, que tem como principal dinamizadora a pneumologista Cecília Longo.
Os resultados deste estudo serão divulgados na próxima quarta-feira, mas Cecília Longo adiantou à Lusa que os mesmos são "preocupantes".
De um universo de 357 bombeiros que foram rastreados, através de um questionário, da realização de exames complementares e análises à função respiratória, cerca de um quinto (18 por cento) deve à exposição ao fumo o mau estado das vias respiratórias.
Estes profissionais -- com uma média de idade de 33 anos -- apresentam as vias semelhantes aos grandes fumadores, com mais de 40 anos.
O fumo deixa mais marcas nos bombeiros, principalmente a sua exposição repetitiva que leva a uma reactividade dos brônquios e consequente inflamação, o que é meio caminho para doenças como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) ou a asma.
Entre os sintomas que estes profissionais acusam apresenta-se está a dificuldade em respirar, de que se queixam 8,4 por cento.
O estudo apurou que a tosse, a falta de ar, pieira e as dores no peito são sintomas comuns a mais de 20 por cento dos bombeiros.
A exposição ao fumo é mais grave no caso dos bombeiros fumadores, que assim duplicam os riscos.
A investigação apurou que quase metade da população estudada (47 por cento) era fumadora e 26 por cento ex-fumadora.
Cecília Longo considera que a percentagem de ex-fumadores demonstra que é possível intervir para modificar o hábito [do fumo] nestes profissionais.
A falta de vestuário protector (32,9 por cento) e de uma adequada protecção respiratória, praticamente inexistente no combate aos fogos florestais, são outras conclusões que os profissionais irão levar em conta.
Para Cecília Longo, estes são dados que revelam a necessidade de um investimento na saúde desta população, preocupação que parece ter encontrado eco junto da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que já tomou conhecimento do estudo e vai lançar um folheto com informações sobre este temam cuja apresentação decorre igualmente na quarta-feira.

SMM.
Lusa/Fim

Simulação mal-sucedida

Como proceder caso uma panela de óleo entre em ignição.

'Piores' bombeiros do mundo falham em salvar o próprio quartel na Alemanha


Curto-circuito na fiação elétrica pode ter provocado o fogo.

Essa é a segunda vez que o posto é destruído por um incêndio.

Eles já ganharam o título de piores bombeiros do mundo após falharem na tentativa de apagar o incêndio que destruiu o próprio quartel da corporação na cidade de Syke, na Alemanha, segundo reportagem do jornal "Austrian Times".

Os seis bombeiros do posto de Syke só conseguiram controlar o incêndio que destruiu o local após a chegada de reforços de cidades vizinhas.

As investigações iniciais apontam que o fogo pode ter começado por causa de um curto-circuito na fiação elétrica.

Essa é a segunda vez que um incêndio destrói o posto do Corpo de Bombeiros de Syke, segundo o "Austrian Times". Ele tinha sido reconstruído em 1994.

PROGRAMA PARA GERENCIAR UNIDADES DE BOMBEIROS

Segue abaixo um programa de cadastro de ordem operacional e/ou adm. de portugal, é certo que que atende todas as nossas necessidades mais é interessante. o site disponibiliza um programa demo, que instalei no computador para analisar:
  • O IFFIRE é uma aplicação desenvolvida exclusivamente para as Corporações de Bombeiros. É uma solução modular que cobre toda a área operacional e administrativa e que permite às Corporações de Bombeiros uma gestão mais moderna, mais organizada e mais eficiente. 
  • O IFFIRE foi totalmente desenvolvido em ambiente gráfico (Windows), podendo ser utilizado facilmente por qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos de informática. 
  • O IFFIRE é uma referência em termos de Software para Corporações de Bombeiros, com mais de 80% de quota de mercado, tornando-o líder de mercado em Portugal. 
  • O IFFIRE foi desenvolvido numa plataforma evolutiva, sofrendo actualizações periódicas de acordo com as sugestões dos clientes, e, dispõe de um serviço de assistência (help-desk), onde uma equipa credenciada e conhecedora, tanto do produto como dos modelos de funcionamento dos bombeiros, lhe presta todos os esclarecimentos.

Projeto e Memorial de uma Fire-house Norte-Americana

http://www.wbdg.org/ccb/DOD/UFC/ufc_4_730_10.pdf

Indicação da minha amiga Priscila.

Carta do pai de Pedro Lucas ao Superintendente do Pátio Brasil.

Não sei se realmente é verdade a carta abaixo, mas é interessante o desabafo.


     Caro Sr.. Leonel Tafareo, Superintendente do Pátio Brasil Shopping,

Sou o pai do jovem Pedro Lucas, um rapaz íntegro e cheio de esperanças que recentemente tirou sua vida no Pátio Brasil. Está sendo muito difícil escrever esta carta, principalmente neste momento em que a dor, saudade e sentimento de perda ainda se fazem presentes. Mas são esses mesmos sentimentos, acrescidos do sentimento de indignação, que me moveram a escrever esse manifesto. Fico a me perguntar quantos pais, amigos ou familiares das vítimas do shopping Pátio Brasil tiveram coragem de falar o que pensam, de reclamar os seus direitos de respeito e segurança, de expor a sua dor? Talvez poucos ou nenhum... Eu sei que nada trará o meu filho de volta, mas quem sabe esse meu ato possa preservar mais vidas e trazer mais respeito e consideração àquelas que já se foram.

Meu caro Sr., antes de acontecer com meu filho já sabia que o suicídio era uma prática corrente no shopping, já ouvira vários casos: de uma mulher grávida, uma senhora, vários garotos... Não imaginava que era tão comum até acontecer com alguém do meu mais profundo íntimo. Outro dia, através de conhecidos, soube que a estatística de suicídios no shopping apresenta o número médio de 12 (doze) por ano, ou seja 01 (hum) por mês!  Meu Deus, quantas pessoas já se suicidaram lá e ninguém fez nada?!

Bem, até que já fizeram, pois o pessoal está treinado. A rapidez em isolar a área, cobrir as vítimas com um plástico preto e acionar a perícia é admirável. Eles são mais rápidos ainda em acobertar os fatos. Por que ninguém fala sobre as mortes?

Esse silêncio absoluto, eu comprovei pessoalmente. No último sábado, dia 14 de março, visitei o shopping, o lugar onde meu filho pulou, onde ele caiu. Entrei em uma loja aleatória, fingindo ser um comprador comum. Quando discretamente perguntei do acidente, as atendentes fizeram cara de censura, “o pessoal faz a maior pressão para não comentarmos nada”, disse uma delas.

É clara e absurda a política do “pessoal” fazer as pessoas calarem, fazer as pessoas esquecerem logo o que aconteceu para não prejudicar as vendas, o lucro do Pátio Brasil.  Aliás, do jeito que as coisas andam, por que ninguém ainda teve a brilhante idéia de abrir uma funerária no shopping, é dinheiro na certa.

O “pessoal”, a administração do shopping, também não quer nenhuma relação com os familiares das vítimas, pois ninguém, nenhum empregado do shopping, nem mesmo o Sr.Superintendente ou outro Gerente do Pátio Brasil, deu algum amparo à mim, à minha esposa, à mãe de meu filho, nem um telefonema, carta, ou aperto de mão. Quanta frieza!

A mídia também não faz alarde, o que, por um lado, considero positivo, pois a coisa fica menos banalizada. Por outro lado, ninguém fica sabendo dos inúmeros suicídios, fica como se nada tivesse acontecido.

Mas a banalização das mortes no shopping é inevitável, é um problema da nossa realidade. O suicídio no shopping virou espetáculo rotineiro, a que vários curiosos querem assistir, fotografar e até filmar a queda como se fosse a coisa mais comum do mundo.

Antes de o Pátio Brasil virar o lugar comum para os suicídios em Brasília, a Torre de TV era procurada para esse fim até que, por respeito à vida humana, colocou-se lá grades protetoras para impedir que pessoas psiquicamente doentes, no momento maior dos seus desesperos, dali saltassem. Por que ainda o Pátio Brasil não tomou esta providência? Esperando o quê? Qual a maior preocupação da direção desse shopping?

A solução é simples: uma grade, rede ou tela de proteção, vidro ou até mesmo um parapeito mais alto resolve. O parapeito do lugar de onde meu filho saltou tem apenas 1 metro e 20 de altura, já é um risco para qualquer adulto, imagine para uma criança que inocentemente brinca! Eu tenho certeza que essas medidas não prejudicariam a estética ou o lucro do local.

Aquele sábado foi minha última visita ao shopping macabro. Minha família, meus amigos e a todos que eu puder passar essa mensagem, tenho certeza que pensarão duas vezes antes de visitar o shopping Pátio Brasil.

Para concluir, Sr. Superintendente, saiba que o seu shopping, dada à insegurança e facilidade de pular,  já é referência em estudos sobre suicídios, como o lugar mais procurado para esta prática, infelizmente.

               Por fim, gostaria de colocar que o shopping deve ser um alegre, cultive a vida, e não a morte.

                 

             Marcos Dantas.

 

Manuais de Bombeiros Chilenos

http://www.bomba18.cl/paginas1/Manuales.htm

Para quem tiver interesse.

Sistema de Saída de Emergência

20 militares participam de simulação de incêndio no Setor Comercial Sul


Uma simulação de incêndio chamou a atenção de quem passava próximo ao prédio da Infraero no Setor Comercial Sul (SCS) nesta quarta-feira (8/10). A operação foi para simular o combate a incêndio e evacuação que retirou 650 pessoas do prédio. "O simulado estava marcado para esta terça ou quarta-feira sem horário fixo já que foi uma operação inopinada", disse o tenente Rodrigo Freitas do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, que fica no final do Eixo Monumental.

Nesta operação foram realizadas ações de evacuação, combate e busca e resgate de vítimas. "Combinamos com a administração do prédio para algumas das pessoas permanecerem no local, como se fossem vítimas. Tivemos três inconscientes e uma consciente", afirmou o tenente. "Fazemos o atendimento como se fosse de verdade, é uma situação bem próxima ao real", disse.

O que não fica tão real é a disponibilidade de vagas para estacionar, segundo o tenente. A administração do Edifício Infraero deixou vagas reservadas para as vindas das cinco viaturas do CBM. "Sabemos que num dia que houvesse um acidente não teríamos estas vagas reservadas. As pessoas não respeitam o local destinado às viaturas e tentamos trabalhar com todos os contratempos", explicou o tenente Freitas.

A operação durou 40 minutos e o deslocamento foi feito em 5 minutos. As administrações prediais que desejam o serviço de simulação de incêndios devem ter antes realizado o "Plano de Combate e Abandono", que é um treinamento com os ocupantes do local para saberem como evacuarem em caso de acidentes. "Não é só sair correndo, como muitos pensam", acrescentou o tenente Freitas, informado que todos os meses o 1º Batalhão faz, pelo menos, 3 simulados nas regiões próximas ao Eixo Monumental.

Cor da chama depende do elemento queimado

A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo queimado.

Por que a cor do fogo varia de um material para outro?

 A temperatura também é diferente?

 

A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo queimado. A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama amarelada, resultado da combustão do sódio que emite luz amarela quando aquecido a altas temperaturas. Vemos com mais freqüência esse tipo de labareda porque o sódio é o elemento químico mais comum nas atividades humanas, explica o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo. Muitas vezes a base da chama é azul por causa da falta de oxigênio nessa região, que induz à formação de monóxido de carbono. Quando, durante a combustão, são liberados átomos de cobre ou bário, como em incêndios de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada.

Nas queimadas é comum encontrar labaredas de cor violeta, resultado do potássio liberado pela madeira das árvores. Outro tipo de fogo, que dificilmente é produzido pela queima de materiais, mas geralmente aparece nos fogos de artifício, é o vermelho vivo, produto da combustão de cálcio. Algumas vezes a chama pode ser também invisível, como a produzida pelo metanol, um álcool bastante puro que não apresenta nenhum dos quatro elementos químicos citados. Na Fórmula Indy, que usa esse combustível, são comuns acidentes nos quais os pilotos se queimam sem que o fogo seja visto.

A temperatura depende da constituição química e da quantidade de material que está sendo queimado, mas não tem relação com a cor. Por exemplo, nas substâncias formadas por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio), quanto maior a cadeia de átomos mais quente será a labareda. A chama de uma vela, por exemplo, tem 800 graus e a de um fogão 1 200. A queima do metanol é bem mais fria. Geralmente fica entre 400 e 500 graus. Existem ainda chamas produzidas pela queima da mistura de substâncias químicas, como tetracloreto de carbono e éter de petróleo, que atingem apenas 50 graus e podem ser acesas na palma da mão, diz Vanin.


Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_115197.shtml